Chalé 9, Chalé de Hefesto
Um chalé negro, com chaminés no telhado. É frequente o barulho de ferro contra pedra lá dentro.
"Por fora, o chalé de Hefesto parecia um grande
trailer com reluzentes paredes de metal e janelas também de metal. A entrada parecia a porta de um cofre de banco, circulas e muito espessa, que se abria com ajuda de várias engrenagens metálicas e pisões hidráulicos que soltavam fumaça.
Leo assobiou.
- Essa gente é bem steampunk, hein?Lá dentro, o chalé parecia deserto. Beliches de aço estavam encostados como se fossem camas dobráveis
high-tech. Cada um tinha um painel de controle digital, luzes
LED piscando, lâmpadas brilhando e engrenagens que as uniam. Leo deduzio que cada campista tinha uma combinação própria para abrir sua cama, e atrás delas deveria ter algum lugar para guardar suprimentos e, talvez, algumas armadilhas para evitar visitar inesperadas. Ou pelo menos era assim que Leo as teria construído. Um mastro descia do segunda andar, ainda que, pelo o lado de fora, o chalé não
parecesse ter mais de um andar. E uma escada caracol levava a uma espécie de porão. As paredes eram repletas de todos os tipos de ferramentas elétricas que Leo poderia imaginar, além de uma variedade de facas, espadas e outros instrumentos de destruição. Havia também uma grande mesa de trabalho cheia de sucata de metal - parafusos, ferrolhos, arruelas, pregos, rebites e milhares de outras peças de máquinas."
Herói Perdido, página 58 e 59